Archive for dezembro 2010

Frutos secos


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Os frutos secos são excelentes complementos para uma alimentação saudável. A sua riqueza em gorduras insaturadas e ácidos gordos essenciais, proteínas, vitaminas e minerais, faz deles um excelente alimento. As gorduras dos frutos secos ajudam a diminuir as gorduras no sangue e particularmente o colesterol-LDL (isto é o de mau colesterol). Desta forma, o consumo moderado de frutos secos poderá ter um impacto positivo na saúde cardiovascular. Por exemplo, as nozes e os pinhões são ricos em ácidos gordos polinsaturados, benéficos na redução do colesterol total e triglicerideos; já a avelã, a amêndoa, o amendoim são ricos em ácidos gordos monoinsaturados, benéficos na redução do colesterol-LDL.
Apesar da sua riqueza nutricional, estes alimentos são extremamente calóricos, pelo que se deve controlar e moderar o seu consumo, porque se consumidos em excesso poderão levar ao aumento de peso. Desta forma, limite a sua ingestão, por exemplo, a um punhado, por dia.
As variedades salgadas devem ser consumidas com moderação, especialmente por hipertensos e por pessoas com patologias que requerem moderação na quantidade de sal na alimentação.
Algumas pessoas podem ter reacção alérgica aos frutos secos, se este for o seu caso evite-os, assim como a todos os alimentos com eles confeccionados.
Inclua os frutos secos na sua alimentação, colocando por exemplo nozes nas saladas, pinhões no arroz, amêndoas na massa. Desta forma irá conseguir novos sabores e uma alimentação rica nutricionalmente.
Desde que não exagere nas quantidades, os frutos secos são uma óptima opção.
Coma melhor e viva melhor!

Obstipação


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A obstipação, também designada por prisão de ventre é um dos grandes males da vida moderna, podendo ser resultado de várias causas nomeadamente das dietas pobres em fibras, da ingestão insuficiente de líquidos e da falta de exercício físico. Essa disfunção é classificada por um hábito intestinal menor do que 3 vezes/semana, um tempo de trânsito intestinal superior a 4 dias e um peso fecal abaixo de 50 g/dia.
A primeira abordagem para tratamento da obstipação deverá passar por métodos não farmacológicos. Assim, para melhorar o seu trânsito intestinal deverá ingerir uma quantidade adequada de fibras alimentares através do aumento do consumo de leguminosas, de frutas e hortaliças, especialmente os que possuem cascas, sementes ou caules comestíveis. As frutas devem ser consumidas cruas e com pele. Não se esqueça de incluir a sopa nas suas refeições e aumentar os legumes no prato. Opte pelo consumo de cereais integrais, pão integral ou de mistura. No início de uma dieta com alto teor de fibras podem ocorrer efeitos colaterais indesejados, como a flatulência aumentada, cólicas ou mesmo diarreia pelo que deverá aumentar a ingestão de fibra de forma progressiva para ajudar a aliviar os sintomas anteriores.
A ingestão de líquidos ajuda no aumento do trânsito intestinal, sendo recomendada a ingestão de pelo menos 1,5l de água por dia. Também é importante educar o seu intestino para ter um horário habitual para funcionar, assim como a prática regular de actividade física.
Evite tomar laxantes sem recomendação médica, isto porque os seus efeitos iniciais, que aliviam os sintomas da obstipação causam dependência levando à ingestão de doses crescentes. As substâncias que os compõem podem alterar as funções motoras, de absorção e secretoras do intestino podendo mesmo piorar a obstipação. Existe, ainda, a possibilidade do seu uso alterar a enervação da musculatura do intestino, diminuindo os movimentos peristálticos.
Desta forma aposte na sua mudança para hábitos mais saudáveis. Coma melhor e viva melhor!

O Sal


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As dietas modernas típicas fornecem quantidades excessivas de sal, desde a infância até à idade adulta. Segundo a Organização Mundial de Saúde o consumo excessivo de sal é na actualidade uma das principais causas de doença cardiovascular (pois eleva a tensão arterial), estando também associada à osteoporose, cancro do estômago, asma e obesidade. A OMS recomenda por isso que o consumo de sal não ultrapasse as 5g/dia, ou seja, menos de uma colher de chá de sal por dia, valor este que é muito inferior aos actuais consumos. Temos de ter em atenção que a maioria dos alimentos já contém naturalmente sal na sua constituição pelo que a adição de mais é desnecessária. De salientar também, a quantidade exagerada/desmedida de sal nos alimentos processados (como por exemplo conservas, enchidos, bolachas), motivo pelo qual é essencial estarmos atentos aos rótulos destes alimentos. Para saber a quantidade de sal nos produtos onde este indicador não é mencionado basta que multiplique a quantidade de sódio por 2,5 que obterá facilmente este valor.
Ficam aqui algumas sugestões para diminuir o seu consumo de sal:
- Não leve o saleiro para a mesa, evitando assim adicionar mais sal aos alimentos;
- Substitua o sal usado na confecção dos alimentos por ervas aromáticas, especiarias, vinho ou sumo de limão;
- Opte por marinadas de carne ou peixe ou com outros temperos sem sal;
- Evite alimentos tipicamente salgados, tais como fumados, enchidos, peixes salgados como o bacalhau, batatas fritas de pacote e os outros aperitivos com excesso de sal, incluindo frutos secos e tiras de milho. Os molhos de soja e inglês, caldos em cubo, queijos, manteiga, fiambre e salsichas são também muito ricos em sal.
Aumente o consumo de legumes e saladas, pois contêm boas doses de minerais, incluindo o potássio que ajuda a evitar a reacção do organismo ao sal. Coma melhor e viva melhor!

Alimentação na gravidez


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Uma boa alimentação durante a gravidez é importante tanto para a saúde da mãe, como para o desenvolvimento correcto do bebé.
O aumento total do peso durante a gravidez não deve exceder os 20% do peso anterior à gestação. Desta forma, a mulher não deve “comer por dois”, mas sim alimentar-se de forma racional, para que o bebé tenha acesso a todos os nutrientes de que necessita. No entanto, as necessidades de alguns nutrientes encontram-se aumentadas, nomeadamente as de ácido fólico, ferro, proteínas e cálcio.
O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do feto, especialmente durante os primeiros 3 meses da gravidez. Alguns alimentos ricos neste nutriente são os legumes de folha verde, as leguminosas e os citrinos ????. Relativamente ao ferro, embora esteja presente em legumes e vegetais verdes, as carnes vermelhas são a sua melhor fonte. Para facilitar a absorção de ferro, poderá consumir conjuntamente com as refeições alimentos ricos em vitamina C, tais como tomates, brócolos, citrinos, kiwi, entre outros. Mas, regra geral torna-se necessário complementar a alimentação diária com suplementos orais específicos de ferro e ácido fólico.
As proteínas são os blocos de construção das células do corpo. Como exemplo de boas fontes proteicas temos a carne e o peixe, a clara de ovo, os lacticínios e as leguminosas.
O cálcio também é muito importante para a formação dos ossos, bem como para o desenvolvimento do tecido muscular, cardíaco e nervoso. Por estes motivos, o consumo de leite e os derivados deverá ser incentivado durante a gravidez.
Existem alguns alimentos que devem ser evitados durante este período. Entre eles temos a carne ou peixe cru ou mal cozidos, o marisco, os alimentos com muita gordura ou muito sal, os enchidos, os produtos lácteos não pasteurizados, os ovos crus, incluindo maioneses, assim como as bebidas com cafeína. As bebidas alcoólicas estão estritamente proibidas durante a gravidez, pois o álcool atravessa a placenta e chega ao feto podendo afectar o seu desenvolvimento. O consumo de açúcar também deverá ser restringido. Recomenda-se a realização de 5 a 6 refeições diárias com intervalos regulares e a ingestão de pelo menos 1,5 Litros de água entre as refeições.
Grávidas por exemplo com diabetes ou com outro tipo de patologia devem ter um apoio especializado para estabelecimento de uma dieta adequada. Coma melhor e viva melhor!

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A alimentação das pessoas diabéticas nem sempre é feita da forma mais correcta. É frequente circular na opinião pública noções erradas sobre o tipo de nutrição a seguir. Os diabéticos devem ter uma dieta semelhante à das pessoas saudáveis. Assim sendo, não devem comer demasiadas gorduras, sobretudo as de origem animal e os seus alimentos devem ser preferencialmente cozidos e grelhados. Desta forma, o acto de confecção não lhes adiciona quantidades perigosas de gordura. Manteiga, margarina, óleos, queijo e fiambre podem ser consumidos mas em quantidades moderadas. Entre as substâncias gordas deve-se privilegiar o azeite. As proteínas, sobretudo as da carne e do peixe, devem ser comidas em pequenas quantidades. Para um adulto e por refeição são suficientes 100 a 120 gramas destes alimentos em cru.
Eliminar os hidratos de carbono da alimentação é um erro muito grave. O pão, as batatas, o arroz, as massas, o feijão seco, o grão devem aparecer nas refeições. São indispensáveis como fornecedores de energia evitando que o organismo as vá buscar, com prejuízo, à gordura do corpo e aos músculos. Com excepção do açúcar simples e de alguns produtos com açúcar, que geralmente são proibidos nesta patologia, (porque favorecem a rápida subida da glicose no sangue), devem ser consumidos alimentos de todos os grupos alimentares nas refeições diárias. O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser evitado.
A comida deve ser distribuída ao logo do dia, dividida entre 5 a 7 refeições diárias. Esta repartição (-…), ao mesmo tempo que previne as situações de hipoglicemias, (ou seja, baixas de açúcar no sangue), promove uma dieta alimentar mais natural e evita que se coma exageradamente a cada refeição. Pessoas com diabetes que só comam 2 ou três vezes por dia, dificilmente atingem um bom equilíbrio da glicose (isto é, o açúcar) no sangue.
Tenha em atenção que muitas vezes os ditos alimentos para diabéticos não trazem nenhuma vantagem, pois geralmente têm uma elevada quantidade de gordura na sua constituição, o que aumenta a densidade calórica e pode levar a aumento de peso. Analise de forma cuidada os seus rótulos. Coma melhor e viva melhor!

Aleitamento materno


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O leite materno é um alimento completo e natural, ideal para a alimentação do bebé pois permite um crescimento e desenvolvimento saudáveis. A sua composição varia ao longo do dia e ao longo da vida do bebé, fornecendo sempre a quantidade certa de nutrientes. As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer a longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida. Após essa idade deve ser complementado com maior quantidade de nutrientes provenientes dos outros alimentos.
No que diz respeito ao bebé, o leite materno previne infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias; tem um efeito protector sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca, confere uma maior protecção contra vírus e bactérias, facilita a digestão e o funcionamento do intestino e permite também uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, podemos referir também a importância do leite materno na prevenção de diabetes, linfomas, obesidade, doença de Cronh, Colite ulcerosa e doença celíaca na criança.
No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, promove uma recuperação mais rápida do corpo da mãe após o parto e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama e do ovário, entre outros. Para além de todas estas vantagens, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebés e, na maioria das situações, protege as mães de uma nova gravidez.
A mãe deve fazer uma alimentação equilibrada e variada, com refeições a intervalos regulares, mastigando bem os alimentos. Deve evitar o consumo de alimentos açucarados, salgados ou com muita gordura, pois estes prejudicam a sua saúde e interferem na produção do leite. A hidratação também é fundamental tanto para a saúde da mãe como para garantir a produção de leite, devendo ser ingeridos pelo menos 2 litros de água por dia. O consumo de bebidas alcoólicas e com cafeína está proibido.
Tenha sempre presente que para além das vantagens já referidas, o aleitamento materno também cria uma melhor ligação emocional entre a mãe e o bebé o que garante uma maior estabilidade da criança, por isso: Coma melhor e viva melhor.