Archive for fevereiro 2012

Alimentação e ácido úrico


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A gota é uma doença reumática, provocada por uma alteração metabólica que produz um aumento do ácido úrico, a chamada hiperuricemia. Esta ácido deposita-se, em forma de cristais, no líquido das articulações, provocando uma inflamação acompanhada de dor aguda. Ataca principalmente a base do dedo grande do pé, que fica vermelho, mas também pode afectar outras articulações: tal como o tornozelo, o joelho, o pulso ou as mãos.             Nem todos os doentes com elevados níveis de ácido úrico sofrem ataques de gota. Uma boa parte permanece assintomática, descobrindo-se o problema ao surgirem outras complicações. Por isso, a hiperuricemia não só ataca as articulações, como também é um perigo acrescido para a saúde, sendo ainda mais perigoso quando combinado com outros factores, como a hipertensão, a diabetes, a obesidade, e o colesterol alto.
A alimentação é um dos aspectos a considerar no tratamento hiperuricemia. As pessoas que sofrem desta doença devem evitar consumir alimentos muito ricos em purinas na medida em que estas contribuem para o aumento do ácido úrico no sangue, tais como:
- Fígado e outras vísceras;
- Carnes de animais jovens ( por exemplo cabrito, leitão, vitela, frango);
- Sardinha, chicharro, carapau;
- Feijão, grão, feijão-frade, ervilhas, favas;
- Marisco;
- Pato e ganso, língua;
- Enchidos;
- Espinafres, couve-flor, cogumelos, espargos;
- Caldos de carne;
- Pão, bolachas, arroz, farinhas integrais e de mistura;
- Bebidas alcoólicas.
A melhor técnica culinária a utilizar é cozer em água (eliminando depois a água de cozedura), uma vez que a carne, o peixe e os legumes cozidos perdem grande parte das suas purinas na fervura. Deverá beber bastante água (no mínimo 1,5 l) para facilitar a eliminação de ácido úrico.
A obesidade constitui um factor de risco para a gota, pelo que as pessoas com peso a mais deverão ser encorajadas a perder peso progressivamente (no entanto as dietas bruscas são de evitar pois podem levar a um aumento do ácido úrico). Controle a sua alimentação para ser mais saudável! Coma melhor e viva melhor!

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A Diabetes


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O que é a diabetes? De uma forma simples, é ter açúcar a mais no sangue. Ou melhor, significa que o nosso organismo perdeu a capacidade de regular correctamente o metabolismo do açúcar. Sendo resultado de defeitos na secreção de insulina, ou acção de insulina ou os 2 em simultâneo.
A alimentação é fundamental, antes e após o diagnóstico de diabetes. Os níveis de açúcar no sangue são naturalmente influenciados pelos alimentos ingeridos. Ao consumir alimentos saudáveis, que não provoquem elevações repentinas dos valores, e a horários regulares, é mais fácil ao organismo manter um equilíbrio saudável.
É importante ter em atenção alguns princípios básicos:
- Desenvolver uma rotina alimentar, tentando, dentro do possível, não saltar refeições e não variar muito de quantidades.
O objectivo da dieta passa por tentar estabilizar os níveis de glicemia, adequar a ingestão de calorias (evitando o excesso de peso) e controlar os níveis de gorduras na no sangue. O que é certo é que não é necessário passar fome. Apenas alimentar-se com o que qualquer pessoa poderia (e deveria comer).
Em relação lacticínios (leite, iogurte, queijos frescos), recomendam-se magros ou meio-gordos, sendo desejável em média 500 a 600ml para um adulto.
Em relação à carne e peixe de preferência as magras e brancas, em vez de carnes vermelhas. Cerca de um quarto de prato nas refeições principais será suficiente para a maioria dos adultos. O pão, arroz, massa, batatas, leguminosas devem estar repartidos nas várias refeições em quantidades moderadas de cada vez. Os legumes e hortaliças deverão estar incluídos diariamente no almoço e no jantar, na sopa e no prato, ocupando no prato cerca de metade do espaço, cozidos ou em cru. Em relação à fruta recomenda-se duas a três porções diárias e nas gorduras opte de preferência pelo azeite.
Pequenas reduções de peso (como 5%) têm reduções significativas nos valores de glicemia e tensão arterial. A alimentação fraccionada e mais equilibrada é um passo nesta direcção, assim como a redução do sal de adição, juntamente com um programa de exercícios
O segredo é mais exercício, melhor alimentação, menos stress, horários mais regulares. Coma melhor e viva melhor!

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Nas sociedades ocidentalizadas observa-se um aumento do excesso de peso e obesidade na infância e adolescência, aumento este que está muitas das vezes relacionado com a falta da prática de actividade física. É estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado nos jogos de computador, a ver televisão, nas viagens de carro para todo o lado…. Hábitos estes que vão promovendo cada vez mais o sedentarismo. A obesidade infantil é já considerada uma das epidemias do Séc. XXI, e a actividade física contribui, em larga medida, para a sua prevenção. Por isso, quando se trata da saúde do deu filho, praticar exercício físico regularmente é tão importante como ter uma alimentação equilibrada. Uma grande preocupação da obesidade infantil, é que crianças obesas têm um maior risco de se tornarem adultos obesos, contribuindo para aumentar a prevalência de morbilidade e mortalidade na vida adulta. Assim, desde pequena a criança deve ser incentivada a uma vida mais activa. A actividade física na infância e adolescência tem muitos outros benefícios para além da manutenção do peso corporal. A sua prática proporciona músculos e ossos mais fortes, estimula a coordenação motora, ajuda a ter um melhor sono e ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o stress. É também importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social; reforça a auto-estima e confiança promovendo o bem-estar psicológico. Diminui o risco do aparecimento de complicações patológicas na idade adulta, como por exemplo a hipertensão arterial e a diabetes tipo 2.

De uma maneira geral, as crianças precisam de 30 minutos diários de actividade física estruturada, moderada a vigorosa, pelo menos, três dias por semana e de 60 minutos, ou mais, de brincadeiras (actividade aeróbia), todos os dias.
Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adopção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e hortaliças. Prefira o consumo de peixes e carnes brancas grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas pré-confeccionadas e os "fast-foods". E não se esqueça de promover o consumo de líquidos.Lembre-se que quanto mais tempo as crianças permanecem acima do seu limite de peso corporal considerado normal, provavelmente mais eles continuarão neste estado durante a vida adulta. Por isso promova hábitos de vida saudáveis, coma melhor, viva melhor e mexa-se pela sua saúde.

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Ingestão de sal nas crianças


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O nosso corpo necessita de uma quantidade mínima de sal para funcionar correctamente. A ingestão de sal em demasia pode acarretar o desenvolvimento futuro de problemas de saúde tal como a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares…. Se o seu filho ingerir sal em demasia, pode vir a ter problemas de saúde no futuro.
Não se pode adicionar sal à comida para bebés, porque eles necessitam apenas de uma quantidade mínima de sal, menos de 1g por dia, até completarem 6 meses e pouco mais de 1g, dos 7 aos 12 meses. Esta quantidade é facilmente obtida através do leite materno e das fórmulas para lactentes. Portanto, em nenhuma circunstância adicione sal à comida que dá ao seu bebé. Nunca lhe dê alimentos que sofreram transformações, que não foram especificamente feitos a pensar neles, tais como flocos de cereais, flocos de aveia, uma vez que podem conter níveis de sal, que os rins ainda pouco desenvolvidos, não estarão preparados para suportar .
Mesmo quando o seu filho for mais crescido, evite acrescentar sal à sua alimentação e tenha muita atenção ao rótulo dos alimentos processados que compra. Como saber se um determinado produto tem muito ou pouco sal?
O sal é constituído por sódio e cloreto, e é o sódio no sal que pode prejudicar a sal saúde. Se verificar a informação nutricional no rotulo da embalagem, há sempre uma referência à percentagem de sódio em 100 gramas de comida. Evite comprar os que possuem mais de 0,5g de sódio por 100g. Em vez disso tente escolher alimentos com o mais baixo teor de sódio possível e cozinhe mais vezes em casa, pois assim saberá exactamente o que contêm a sua comida. Coma melhor e viva melhor!

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