Archive for 2010

Frutos secos


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Os frutos secos são excelentes complementos para uma alimentação saudável. A sua riqueza em gorduras insaturadas e ácidos gordos essenciais, proteínas, vitaminas e minerais, faz deles um excelente alimento. As gorduras dos frutos secos ajudam a diminuir as gorduras no sangue e particularmente o colesterol-LDL (isto é o de mau colesterol). Desta forma, o consumo moderado de frutos secos poderá ter um impacto positivo na saúde cardiovascular. Por exemplo, as nozes e os pinhões são ricos em ácidos gordos polinsaturados, benéficos na redução do colesterol total e triglicerideos; já a avelã, a amêndoa, o amendoim são ricos em ácidos gordos monoinsaturados, benéficos na redução do colesterol-LDL.
Apesar da sua riqueza nutricional, estes alimentos são extremamente calóricos, pelo que se deve controlar e moderar o seu consumo, porque se consumidos em excesso poderão levar ao aumento de peso. Desta forma, limite a sua ingestão, por exemplo, a um punhado, por dia.
As variedades salgadas devem ser consumidas com moderação, especialmente por hipertensos e por pessoas com patologias que requerem moderação na quantidade de sal na alimentação.
Algumas pessoas podem ter reacção alérgica aos frutos secos, se este for o seu caso evite-os, assim como a todos os alimentos com eles confeccionados.
Inclua os frutos secos na sua alimentação, colocando por exemplo nozes nas saladas, pinhões no arroz, amêndoas na massa. Desta forma irá conseguir novos sabores e uma alimentação rica nutricionalmente.
Desde que não exagere nas quantidades, os frutos secos são uma óptima opção.
Coma melhor e viva melhor!

Obstipação


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A obstipação, também designada por prisão de ventre é um dos grandes males da vida moderna, podendo ser resultado de várias causas nomeadamente das dietas pobres em fibras, da ingestão insuficiente de líquidos e da falta de exercício físico. Essa disfunção é classificada por um hábito intestinal menor do que 3 vezes/semana, um tempo de trânsito intestinal superior a 4 dias e um peso fecal abaixo de 50 g/dia.
A primeira abordagem para tratamento da obstipação deverá passar por métodos não farmacológicos. Assim, para melhorar o seu trânsito intestinal deverá ingerir uma quantidade adequada de fibras alimentares através do aumento do consumo de leguminosas, de frutas e hortaliças, especialmente os que possuem cascas, sementes ou caules comestíveis. As frutas devem ser consumidas cruas e com pele. Não se esqueça de incluir a sopa nas suas refeições e aumentar os legumes no prato. Opte pelo consumo de cereais integrais, pão integral ou de mistura. No início de uma dieta com alto teor de fibras podem ocorrer efeitos colaterais indesejados, como a flatulência aumentada, cólicas ou mesmo diarreia pelo que deverá aumentar a ingestão de fibra de forma progressiva para ajudar a aliviar os sintomas anteriores.
A ingestão de líquidos ajuda no aumento do trânsito intestinal, sendo recomendada a ingestão de pelo menos 1,5l de água por dia. Também é importante educar o seu intestino para ter um horário habitual para funcionar, assim como a prática regular de actividade física.
Evite tomar laxantes sem recomendação médica, isto porque os seus efeitos iniciais, que aliviam os sintomas da obstipação causam dependência levando à ingestão de doses crescentes. As substâncias que os compõem podem alterar as funções motoras, de absorção e secretoras do intestino podendo mesmo piorar a obstipação. Existe, ainda, a possibilidade do seu uso alterar a enervação da musculatura do intestino, diminuindo os movimentos peristálticos.
Desta forma aposte na sua mudança para hábitos mais saudáveis. Coma melhor e viva melhor!

O Sal


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As dietas modernas típicas fornecem quantidades excessivas de sal, desde a infância até à idade adulta. Segundo a Organização Mundial de Saúde o consumo excessivo de sal é na actualidade uma das principais causas de doença cardiovascular (pois eleva a tensão arterial), estando também associada à osteoporose, cancro do estômago, asma e obesidade. A OMS recomenda por isso que o consumo de sal não ultrapasse as 5g/dia, ou seja, menos de uma colher de chá de sal por dia, valor este que é muito inferior aos actuais consumos. Temos de ter em atenção que a maioria dos alimentos já contém naturalmente sal na sua constituição pelo que a adição de mais é desnecessária. De salientar também, a quantidade exagerada/desmedida de sal nos alimentos processados (como por exemplo conservas, enchidos, bolachas), motivo pelo qual é essencial estarmos atentos aos rótulos destes alimentos. Para saber a quantidade de sal nos produtos onde este indicador não é mencionado basta que multiplique a quantidade de sódio por 2,5 que obterá facilmente este valor.
Ficam aqui algumas sugestões para diminuir o seu consumo de sal:
- Não leve o saleiro para a mesa, evitando assim adicionar mais sal aos alimentos;
- Substitua o sal usado na confecção dos alimentos por ervas aromáticas, especiarias, vinho ou sumo de limão;
- Opte por marinadas de carne ou peixe ou com outros temperos sem sal;
- Evite alimentos tipicamente salgados, tais como fumados, enchidos, peixes salgados como o bacalhau, batatas fritas de pacote e os outros aperitivos com excesso de sal, incluindo frutos secos e tiras de milho. Os molhos de soja e inglês, caldos em cubo, queijos, manteiga, fiambre e salsichas são também muito ricos em sal.
Aumente o consumo de legumes e saladas, pois contêm boas doses de minerais, incluindo o potássio que ajuda a evitar a reacção do organismo ao sal. Coma melhor e viva melhor!

Alimentação na gravidez


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Uma boa alimentação durante a gravidez é importante tanto para a saúde da mãe, como para o desenvolvimento correcto do bebé.
O aumento total do peso durante a gravidez não deve exceder os 20% do peso anterior à gestação. Desta forma, a mulher não deve “comer por dois”, mas sim alimentar-se de forma racional, para que o bebé tenha acesso a todos os nutrientes de que necessita. No entanto, as necessidades de alguns nutrientes encontram-se aumentadas, nomeadamente as de ácido fólico, ferro, proteínas e cálcio.
O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do feto, especialmente durante os primeiros 3 meses da gravidez. Alguns alimentos ricos neste nutriente são os legumes de folha verde, as leguminosas e os citrinos ????. Relativamente ao ferro, embora esteja presente em legumes e vegetais verdes, as carnes vermelhas são a sua melhor fonte. Para facilitar a absorção de ferro, poderá consumir conjuntamente com as refeições alimentos ricos em vitamina C, tais como tomates, brócolos, citrinos, kiwi, entre outros. Mas, regra geral torna-se necessário complementar a alimentação diária com suplementos orais específicos de ferro e ácido fólico.
As proteínas são os blocos de construção das células do corpo. Como exemplo de boas fontes proteicas temos a carne e o peixe, a clara de ovo, os lacticínios e as leguminosas.
O cálcio também é muito importante para a formação dos ossos, bem como para o desenvolvimento do tecido muscular, cardíaco e nervoso. Por estes motivos, o consumo de leite e os derivados deverá ser incentivado durante a gravidez.
Existem alguns alimentos que devem ser evitados durante este período. Entre eles temos a carne ou peixe cru ou mal cozidos, o marisco, os alimentos com muita gordura ou muito sal, os enchidos, os produtos lácteos não pasteurizados, os ovos crus, incluindo maioneses, assim como as bebidas com cafeína. As bebidas alcoólicas estão estritamente proibidas durante a gravidez, pois o álcool atravessa a placenta e chega ao feto podendo afectar o seu desenvolvimento. O consumo de açúcar também deverá ser restringido. Recomenda-se a realização de 5 a 6 refeições diárias com intervalos regulares e a ingestão de pelo menos 1,5 Litros de água entre as refeições.
Grávidas por exemplo com diabetes ou com outro tipo de patologia devem ter um apoio especializado para estabelecimento de uma dieta adequada. Coma melhor e viva melhor!

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A alimentação das pessoas diabéticas nem sempre é feita da forma mais correcta. É frequente circular na opinião pública noções erradas sobre o tipo de nutrição a seguir. Os diabéticos devem ter uma dieta semelhante à das pessoas saudáveis. Assim sendo, não devem comer demasiadas gorduras, sobretudo as de origem animal e os seus alimentos devem ser preferencialmente cozidos e grelhados. Desta forma, o acto de confecção não lhes adiciona quantidades perigosas de gordura. Manteiga, margarina, óleos, queijo e fiambre podem ser consumidos mas em quantidades moderadas. Entre as substâncias gordas deve-se privilegiar o azeite. As proteínas, sobretudo as da carne e do peixe, devem ser comidas em pequenas quantidades. Para um adulto e por refeição são suficientes 100 a 120 gramas destes alimentos em cru.
Eliminar os hidratos de carbono da alimentação é um erro muito grave. O pão, as batatas, o arroz, as massas, o feijão seco, o grão devem aparecer nas refeições. São indispensáveis como fornecedores de energia evitando que o organismo as vá buscar, com prejuízo, à gordura do corpo e aos músculos. Com excepção do açúcar simples e de alguns produtos com açúcar, que geralmente são proibidos nesta patologia, (porque favorecem a rápida subida da glicose no sangue), devem ser consumidos alimentos de todos os grupos alimentares nas refeições diárias. O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser evitado.
A comida deve ser distribuída ao logo do dia, dividida entre 5 a 7 refeições diárias. Esta repartição (-…), ao mesmo tempo que previne as situações de hipoglicemias, (ou seja, baixas de açúcar no sangue), promove uma dieta alimentar mais natural e evita que se coma exageradamente a cada refeição. Pessoas com diabetes que só comam 2 ou três vezes por dia, dificilmente atingem um bom equilíbrio da glicose (isto é, o açúcar) no sangue.
Tenha em atenção que muitas vezes os ditos alimentos para diabéticos não trazem nenhuma vantagem, pois geralmente têm uma elevada quantidade de gordura na sua constituição, o que aumenta a densidade calórica e pode levar a aumento de peso. Analise de forma cuidada os seus rótulos. Coma melhor e viva melhor!

Aleitamento materno


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O leite materno é um alimento completo e natural, ideal para a alimentação do bebé pois permite um crescimento e desenvolvimento saudáveis. A sua composição varia ao longo do dia e ao longo da vida do bebé, fornecendo sempre a quantidade certa de nutrientes. As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer a longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida. Após essa idade deve ser complementado com maior quantidade de nutrientes provenientes dos outros alimentos.
No que diz respeito ao bebé, o leite materno previne infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias; tem um efeito protector sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca, confere uma maior protecção contra vírus e bactérias, facilita a digestão e o funcionamento do intestino e permite também uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, podemos referir também a importância do leite materno na prevenção de diabetes, linfomas, obesidade, doença de Cronh, Colite ulcerosa e doença celíaca na criança.
No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, promove uma recuperação mais rápida do corpo da mãe após o parto e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama e do ovário, entre outros. Para além de todas estas vantagens, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebés e, na maioria das situações, protege as mães de uma nova gravidez.
A mãe deve fazer uma alimentação equilibrada e variada, com refeições a intervalos regulares, mastigando bem os alimentos. Deve evitar o consumo de alimentos açucarados, salgados ou com muita gordura, pois estes prejudicam a sua saúde e interferem na produção do leite. A hidratação também é fundamental tanto para a saúde da mãe como para garantir a produção de leite, devendo ser ingeridos pelo menos 2 litros de água por dia. O consumo de bebidas alcoólicas e com cafeína está proibido.
Tenha sempre presente que para além das vantagens já referidas, o aleitamento materno também cria uma melhor ligação emocional entre a mãe e o bebé o que garante uma maior estabilidade da criança, por isso: Coma melhor e viva melhor.

Comer devagar


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Um grande problema da nossa vida diária é que muitos de nós "corremos" o dia todo, sem ter tempo para nada. Este comportamento reflecte-se também no horário das refeições, onde muitas vezes limitamo-nos a devorar “qualquer coisa “, sempre a pensar no que ainda falta fazer a seguir. Esta forma de agir torna-se num estilo de vida pouco saudável e altamente stressante. Com o simples acto de comer devagar poderá começar a ter logo uma vida mais saudável.
As pessoas que se alimentam mais rapidamente tendem a ingerir uma quantidade de alimentos superior às necessidades, e estes hábitos levam muitas vezes a uma maior dificuldade em gerir o peso corporal. Isto porque, o cérebro precisa de cerca de 20 minutos para registar a sensação de “barriga cheia”; ou seja, se comermos muito depressa, podemos passar o ponto em que estamos satisfeitos acabando por comer mais do que o necessário. Se saborearmos os alimentos, teremos tempo para nos apercebermos que estamos saciados e pararmos de comer. Se comer mais devagar, vai mastigar melhor os alimentos, o que se irá reflectir na sua digestão. Desta forma consegue melhorar o seu sistema digestivo, podendo mesmo evitar eventuais perturbações do mesmo.
Por estes motivos, evite sentar-se à mesa com muita fome, pois assim acabará por comer tudo em poucos minutos.
Tente optimizar os seus hábitos alimentares, começando pela escolha de um ambiente calmo para as refeições, mastigue bem os alimentos e saboreie o paladar dos mesmos.
Coma melhor e viva melhor!

Aprender a ler os rótulos dos alimentos


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Muitas vezes deparamo-nos com alimentos nas prateleiras dos supermercados e não sabemos qual escolher, ou ficamos na dúvida se o produto é saudável ao não. A melhor forma para escolher um alimento é analisando o seu rótulo, pois contém informações relativas à sua composição, qualidade e validade.
Comece por verificar a lista de ingredientes, esta possui todos os componentes utilizados na preparação do alimento e presentes no produto final. Todos os ingredientes que fazem parte do produto alimentar encontram-se identificados por ordem decrescente do seu peso. Desta forma, é fácil compreender que os primeiros são os que estão em maior quantidade no alimento. Por isso, tenha especial atenção quando o açúcar e as gorduras estão entre os primeiros ingredientes.
De seguida, podemos analisar a informação nutricional que contém o valor energético (as Kcal) e a composição em alguns dos principais nutrientes (como por exemplo, as proteínas, os Hidratos de carbono e os lípidos). A informação nutricional não é obrigatória, excepto se a publicidade feita ao produto alegar alguma vantagem nutricional (por exemplo "baixo em colesterol", "rico em fibras", entre outros).
Prefira alimentos com menor densidade calórica (kcal/100g), escolhendo produtos com valores calóricos inferiores a 400Kcal/100g.
Produtos ricos em hidratos de carbono (por exemplo o pão, os cereais, as bolachas entre outros) com mais de 6g de fibra e proteína (por 100g) são por norma boas escolhas. Nos mesmos produtos, relativamente às gorduras, procure valores inferiores a 10g por cada 100g de produto alimentar.
Compare produtos semelhantes e escolha aqueles que têm menos quantidade de açúcar e sal.
Ao ter em atenção estes aspectos poderá melhorar bastante a sua alimentação.
Coma melhor e viva melhor!

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Com o início de um novo ano escolar, regressaram também algumas preocupações com a alimentação das crianças. Ficam então aqui algumas sugestões relativamente à organização do seu dia alimentar.
Atenção ao pequeno-almoço, pois este é fundamental para proporcionarmos ao organismo a energia e os nutrientes necessários ao começo de um novo dia. Como as crianças estão em fase de crescimento, torna-se ainda mais importante para elas. Este poderá incluir pão ou cereais, com pouco sal e açúcar, um copo de leite ou derivados, e se desejar, fruta.
Um dos grandes obstáculos à alimentação adequada é o lanche escolar. Os lanches na escola são extremamente importantes, pois são uma fonte de energia para as aulas, proporcionando uma maior capacidade de concentração e memória. Desta forma, devem ser evitados longos períodos de jejum, não passando mais de 3 horas sem comer. Poderão ser constituídos por exemplo, por uma peça de fruta, um leite simples ou iogurte, acompanhado por um pão.
O almoço e o jantar devem iniciar-se com um prato de sopa, pois esta é rica em vitaminas, minerais, fibra e água, componentes essenciais ao bom funcionamento do organismo. Alternar as refeições entre carne e peixe também é importante. Conheça as ementas na escola do seu filho, por exemplo se ao almoço comeram carne, em casa ao jantar dê-lhes peixe. Varie também os acompanhamentos e guarneça com diferentes saladas ou legumes cozidos. Adicionar alguma criatividade na decoração dos pratos, poderá ser uma chave para o sucesso da refeição.
Algumas crianças gostam de beber um copo de leite antes de se deitarem, o que constitui um bom hábito.
Ajude o seu filho a distinguir os alimentos saudáveis dos restantes, mas sem proibições. As crianças devem perceber que existem alimentos para todos os dias e outros só para ocasiões especiais. Crie momentos com significado em que esses alimentos possam ser saboreados.
É importante que tenha a noção de que os seus filhos só vão ter bons hábitos alimentares, se os seus hábitos também forem adequados. Analise a forma como está a organizar as suas refeições e tente perceber de que forma influência a alimentação dos seus filhos.
Coma melhor e viva melhor!

Beber água às refeições engorda?


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Muitas vezes existe a ideia de que beber água as refeições engorda, o que não é verdadeiro. A água não fornece calorias, pois não tem macronutrientes (isto é, proteínas, gorduras e hidratos de carbono). Portanto a água não engorda mesmo que bebida antes, durante ou depois das refeições. Durante muito tempo divulgou-se que a água quando tomada às refeições, engordava. Pelo contrário, até pode dar saciedade mais rapidamente e fazer com que fique satisfeito com menos quantidade de alimentos.
Ao bebermos líquidos durante as refeições pode ocorrer uma diluição dos sucos gástricos diminuindo a sua acção nos alimentos e dificultando a digestão. Assim se tiver dificuldades na digestão, deverá reduzir o consumo de líquidos à refeição, embora o consumo de 1 copo de água não traga nenhum problema.
A hidratação é um aspecto importante para a saúde, pelo que a ingestão de água durante a refeição em quantidades moderadas não é desaconselhado.
Coma melhor e viva melhor!

Alimentos diet e light


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Hoje em dia estamos completamente rodeados por produtos diet ou light, que normalmente associamos a uma alimentação mais saudável ou ao facto de “engordarem” menos. Mas será que é sempre assim? Mas o que são de facto alimentos diet ou light?
A palavra diet significa que o produto apresenta exclusão total de um determinado componente que normalmente estaria presente. Pode ser por exemplo a ausência de açúcar, de glúten, de gorduras. Contudo, isso nem sempre quer dizer que ocorre uma redução nas calorias do produto em questão. Até porque geralmente estes componentes são substituídos por outros para manter o gosto ou a característica do produto, e que podem ser tão ou mais calórico do que o antigo.
A palavra light, que muitas vezes é confundida com a diet Os alimentos considerados light são aqueles com baixo teor de componentes ( por exemplo açúcares, gorduras, colesterol) e/ou calorias, ou seja, não são isentos totalmente como os diet. Os alimentos são classificados como light quando houver uma redução de pelo menos 30% da quantidade de um determinado nutriente e/ou calorias em relação ao alimento tradicional.
São produtos que poderão conter menos gorduras e açúcares que sua versão original, mas continuam a ter calorias. Algumas pessoas pensam que estes alimentos não engordam ou mesmo que ajudam a emagrecer, e cometem o erro de consumir uma quantidade maior do que teriam consumido do produto completo. Assim o abuso do light pode contribuir para engordar tendo um efeito contrário ao desejado.
Assim recomenda-se que leia atentamente os rótulos desses produtos, observando a composição, o valor calórico de cada um. Só assim ficará devidamente esclarecido.
Coma melhor e viva melhor!

IMC


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Ouvimos frequentemente falar do Índice de Massa Corporal, mas afinal de que se trata? O IMC é a forma mais fácil de classificar a condição do seu peso. É a relação entre o peso e a altura e calcula-se dividindo o seu peso (em kilogramas) pelo quadrado da sua altura (em metros). Depois é só analisar os resultados.
Assim para adultos valores inferiores a 18,5 kg/m2 são considerados magreza. Um peso normal e saudável situa-se entre os 18,5 e os 24,9 kg/m2, pois neste intervalo encontram-se os estes valores mais saudáveis de pressão arterial, gorduras e açucares no sangue, entre outros.
Se o IMC estiver entre os 25 e os 29,9 kg/m2 tem excesso de peso e consequentemente um risco mais elevado de doença.
Acima dos 30 kg/m2 é considerado obesidade e quanto mais alto o valor mais grave se torna.
Este cálculo não é utilizado para atletas pois possuem mais massa muscular que um não atleta, nem mulher grávidas e a amamentar. Para crianças e adolescentes existem tabelas específicas que tem em conta o peso, a altura e a idade.
Assim calcule regularmente o seu IMC para garantir que tem um peso saudável, promova hábitos alimentares saudáveis e pratique actividade física.
Coma melhor e viva melhor!

Perímetro da cintura


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Para além de ter em atenção ao seu peso, também deve ter cuidado com o padrão de distribuição da gordura no seu corpo. Para o mesmo peso e altura, podem existir diferentes composições e distribuição da gordura corporal e consequentemente diferentes riscos para a saúde.
A obesidade com menor risco para a saúde é a tipo ginóide ou periférica (distingue-se pelo corpo em forma de pêra), onde a gordura acumula-se sobretudo nas ancas e nádegas e é mais comum nas mulheres. Associa-se a problemas de retorno venoso e artroses nos joelhos.
A obesidade mais perigosa é a tipo andróide ou central (distingue-se pelo corpo em forma de maçã) onde a gordura se acumula sobretudo no tórax e na região abdominal. Este tipo de obesidade é mais comum nos homens e associa-se a um risco superior de diabetes, alterações das gorduras do sangue, hipertensão, doenças cardiovasculares e mortalidade no geral.
Os valores máximos aconselhados do perímetro da cintura para as mulheres são os 88cm, sendo ideal um valor inferior a 80cm. Para os homens os valores máximos são 102 cm sendo ideal um valor inferior a 94cm.
Desta forma, observe regularmente o seu perímetro da cintura colocando a fita métrica no abdómen na zona mais estreita sem apertar. Alimente-se de forma saudável e pratique exercício físico.
Coma melhor e viva melhor!

Sumos de fruta naturais


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Existem algumas pessoas que pensam que beber um sumo de fruta natural pode substituir a ingestão de uma peça de fruta. Não é bem assim. Comer fruta é saudável, mas quando transformada em sumo, tem mais calorias e perde ao nível da ingestão de fibras. Os sumos de fruta engordam mais do que comer a peça de fruta, porque existem várias peças de fruta num só sumo. Quando comemos por exemplo uma laranja, consumimos o número de calorias que a laranja tem. Para fazermos um sumo, vamos necessitar em média de 3 a 4 laranjas, ou seja, vamos ingerir o triplo ou o quadruplo das calorias.
O sumo fruta tem a desvantagem de conter menos fibra pois perde-se no espremedor e menos vitaminas. Por exemplo a vitamina C oxida, quando o sumo não é logo bebido, por isso, quanto menor for o intervalo entre a preparação e a ingestão dos sumos, melhor será o aproveitamento dos nutrientes presentes na fruta. É sempre preferível a ingestão de um sumo natural a um refrigerante, no entanto tenha em atenção que apesar dos sumos de fruta naturais serem saudáveis e saborosos não deve ingeri-los em excesso porque podem conter um elevado valor calórico, e não substituem a ingestão de fruta. A bebida ideal continua a ser: a água. Quanto à fruta, o melhor é comê-la por inteiro.
Coma melhor e viva melhor!

Transpirar faz perder gordura?


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Muitos são os que acreditam que transpirar muito durante o exercício físico é sinónimo de grande perda de gorduras. Isso é uma ilusão. O facto de perder suor não significa que se perca gordura. Pelo contrário, não sai nenhuma gordura com o suor, mas apenas águas e minerais. Não é portanto nenhuma técnica para emagrecer. Assim, as faixas à volta da cintura e os calções de plástico para transpirarem e perderem gordura exactamente naquele ponto enquanto se faz exercício físico não têm qualquer efeito. Além de que a sua utilização não está sequer a favorecer a saúde pois leva a uma perda excessiva de água que é fundamental ao organismo.
Pode existir alguma alteração transitória a nível de peso, apenas porque após uma transpiração intensa a pessoa fica desidratada. Assim não perdeu gordura, mas sim água e sais minerais e esta água é reposta logo que forem ingeridos líquidos após a actividade física.
O suor pode servir para medir a intensidade do exercício que se pratica. Por exemplo se uma pessoa transpirou muito numa ida ao ginásio é sinal que fez um exercício intenso.
Seguindo a mesma linha de raciocínio a sauna também não emagrece. Faz transpirar, mas não se perde gordura.
Portanto, não se deixe enganar para perder aquelas gordurinhas que tanto incomodam. Terá sempre que associar uma alimentação equilibrada a exercício físico regular.

Coma melhor e viva melhor!

O Azeite


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É habitual considerar-se que o azeite é bom para emagrecer porque é “saudável”. Muitas vezes as pessoas pensam que podem utilizar o azeite indiscriminadamente, porque têm lido que é uma gordura protectora. De facto a dieta mediterrânica tradicional está associada a um baixo risco de doença cardiovascular e o azeite desempenha um papel fundamental nesta protecção. Os ácidos gordos monoinsaturados do azeite ajudam a baixar o mau colesterol (o LDL) e a elevar o colesterol bom (HDL), beneficiando a saúde cardiovascular.
O azeite também tem a vantagem de suportar temperaturas muito elevadas (até 210º-220ºC) sem degradação substancial dos seus componentes. Permitindo assim ser utilizado em todas as formas de confecção culinária sem ocorrer a formação de substâncias nocivas à saúde, como acontece com outras gorduras.
Apesar dos benefícios para a saúde, não se esqueça que o azeite é uma gordura e, por isso, tem um elevado valor energético semelhante a qualquer outra gordura, fornecendo 9 Kcal por grama tanto se consumido cru ou cozinhado, pelo que se deve moderar o seu consumo. Por exemplo, uma colher de sopa com 10g de azeite fornece-nos 90Kcal, assim as pessoas que estão em regimes de emagrecimento têm que o usar em pequenas quantidades. Ou seja é protector, mas tem bastantes calorias e não pode ser usado de forma indiscriminada. Assim, embora o seu consumo seja preferível às outras gorduras, sobretudo as saturadas, deve ser ingerido com conta, peso e medida.
Coma melhor e viva melhor!

Bronzeado Perfeito


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Se o seu desejo é atingir o bronzeado perfeito e procura prolongar a cor ao máximo pode contar com a alimentação como aliada! A maneira mais saudável de manter a cor dourada da sua pele está na alimentação. A ingestão de alimentos amarelo-alaranjados prolonga o bronzeado e protege a nossa pele dos raios solares. O efeito destes alimentos é resultado da sua riqueza em betacaroteno. O betacaroteno está presente em frutas e vegetais. Na prática é responsável pelo tom laranja, vermelho e amarelo que muitos alimentos revelam. Trata-se de uma pró-vitamina, tendo a capacidade de se converter no organismo em vitamina A. Ao ser transformado em vitamina A, o betacaroteno vai estimular a produção do pigmento que existe na nossa pele (a melanina), responsável por protege-la das agressões provocadas pela exposição solar. Para potenciar a capacidade de defesa da nossa pele à acção dos raios ultravioletas e alcançar um bronzeado saudável, podemos então apostar no consumo de alimentos ricos em betacaroteno. Como exemplo temos as cenouras, as abóboras, a manga, a laranja, a meloa, o pêssego, entre outros. Pode também ser encontrado mas em quantidades menores nos vegetais folhosos como a couve, o repolho, os espinafres e os brócolos.
Aproveite a imensa variedade de frutas e vegetais para ter uma pele mais saudável! Tenha algumas precauções ao tentar atingir o bronzeado perfeito, como beber bastante água antes, durante e após a exposição solar, use protector solar e exponha-se ao sol apenas nos horários correctos.
Coma melhor e viva melhor!

Comer fruta emagrece?


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Existem alguns mitos relacionados com o consumo da fruta, como por exemplo: Comer fruta emagrece; ou comer fruta não engorda, ou até mesmo as frutas após as refeições engordam.
Existem algumas pessoas que pensam que o consumo de muita fruta pode emagrecer, mas de facto esta frase não é verdadeira. Substituir um bolo ou um salgado por uma peça de fruta é com certeza um gesto saudável e um contributo para diminuir as calorias. Mas uma coisa diferente é concluir que a fruta emagrece. Por exemplo se faz uma alimentação com comida muito calórica (por exemplo bolos, refrigerantes) e adicionalmente comer bastante fruta, por saber que esta é um alimento saudável, o seu peso não irá diminuir. O que vai acontecer é que vai ingerir mais calorias para além do seu regime hipercalórico habitual. A fruta é boa para substituir estes alimentos e não para adicionar a estes. Portanto, apesar de na generalidade a fruta ser pouco calórica, cada peça que comer vai adicionar calorias ao seu dia.
Algumas pessoas também acham que comer as frutas após as refeições engorda. As frutas fornecem as mesmas calorias, independentemente se forem consumidas antes ou depois das refeições. A ordem com que ingere os alimentos não influencia o seu valor calórico.
Deverá no entanto ter em atenção que o consumo de frutas é importantíssimo para a sua saúde, pois estas são ricas em nutrientes protectores. Assim deverá consumir pelo menos 5 porções diárias de frutas e legumes (cerca de 400g).
Coma melhor e viva melhor.

O pão engorda?


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Regra geral as dúvidas sobre o pão são muito frequentes, pois a informação divulgada sobre este alimento nem sempre é a mais correcta. Muitas pessoas quando resolvem fazer dieta retiram o pão da sua alimentação. Mas afinal, o pão engorda? O pão não é um alimento hipercalórico, como tal, engorda apenas se for comido em exagero, tal como qualquer outro alimento. O que vai aumentar e fornecer calorias extras é o que se coloca no pão, como por exemplo a manteiga, a margarina, as compotas, o queijo, o fiambre, entre outros. Se o pão for usado à mesa para embeber molho ou simplesmente para ir acompanhando o resto da comida, temos novamente uma soma, que é a do pão mais o molho, mais a refeição.
Na grande maioria dos casos o engordar ou emagrecer depende unicamente da relação entre a energia ( ou seja calorias) que ingerimos e a energia que o nosso corpo consegue gastar. Desde que exista um equilíbrio neste balanço energético, o pão pode e deve fazer parte da nossa alimentação diária, não provocando aumento de peso!
Sempre que possível, devemos optar pelo pão escuro (por exemplo o pão de centeio, o de mistura, o integral) pois o seu elevado teor de fibras é muito vantajoso para a saúde: promove o bom funcionamento intestinal e aumenta a saciedade, diminuindo a necessidade de “andar sempre a petiscar”.
Coma melhor e viva melhor.

O Verão


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Com as férias à porta, reaparecem as preocupações com o excesso de peso. É hora de corrigir exageros, de controlar os descuidos do Inverno e de começar a comer melhor. A par com a subida da temperatura e com as férias no horizonte aumentam as preocupações com a aparência do corpo. Sem exageros, ainda vai a tempo de melhorar a sua condição física. Mas cuidado, escolha um regime alimentar equilibrado e não se esqueça que o emagrecimento deve ser gradual. Aproveite a diversidade dos alimentos à sua disposição, aposte em refeições de baixo valor calórico e pratique algum exercício físico. Não se esqueça que uma dieta mal orientada pode tornar-se perigosa. Emagrecer muito depressa pode ser prejudicial, pois ao perdermos muito peso num curto espaço de tempo, corremos o risco de, para além de perdermos tecido gordo, perdermos também grande quantidade de líquidos e massa muscular.
Para que não fique com dúvidas aqui ficam algumas sugestões:
- Evite estar mais 3 a 3 horas e meia sem comer. Fazendo no mínimo 5 refeições por dia, porque comer muitas vezes em menor quantidade diminui a absorção percentual dos alimentos. Contrariamente, se só fizer 2 a 3 refeições por dia o organismo absorve quase a totalidade das calorias ingeridas.
- Coma devagar, mastigando bem os alimentos.
- Aumente o consumo de legumes, saladas e frutas e diminua o consumo de gorduras e açúcares.
- Prefira os pratos cozidos e grelhados.
- No entanto é importante ter em atenção que não existem alimentos proibidos, mas sim quantidades proibidas.
- Beba pelos menos 1,5l de água por dia
-Faça algum exercício físico diariamente como por exemplo uma caminhada de 30 minutos
Se seguir estes conselhos vai ter uma alimentação muito mais saudável.
Coma melhor e viva melhor!

Celulite - um pesadelo feminino


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Frequentemente, enfrenta-se o problema da celulite com os mesmos recursos com que se tenta resolver o da gordura, ignorando que a celulite não é gordura, ou melhor não só! Prova disso é o facto de não se manifestar apenas nas pessoas com excesso de peso, mas também nas magras.
Existem múltiplas causas para o processo celulítico tais como as causas hormonais, factores posturais, consumo de tabaco e o vestuário, entre outras.
A correcta postura corporal favorece a circulação e a oxigenação dos tecidos. A ausência de actividade física e o sedentarismo acentuam os erros posturais e encontram-se entre as principais causas de celulite. Deve evitar roupas demasiado justas que comprometem a circulação e o calçado demasiado alto pois este último pode acentuar os erros de postura.
A alimentação incorrecta é um dos factores estimulantes da celulite. A alimentação adequada para combater a celulite deve ser variada, desintoxicante e equilibrada nos seus componentes nutricionais.
Uma regra de ouro é beber bastante água, indispensável para eliminar os resíduos do metabolismo. Os alimentos a consumir sem restrições são as verduras e as frutas, ricas em vitaminas, fibras e substâncias antioxidantes.
Os alimentos a consumir com moderação são os muito salgados, pois o sódio retém a água favorecendo inchaços, sensação de peso e retenção de líquidos nos tecidos. Portanto, atenção aos enchidos, queijos gordos, fritos e conservas. Também as bebidas açucaradas, as bebidas alcoólicas, o chocolate e o café devem ser consumidos com cautela, bem como a manteiga, as natas e os molhos gordos.
Se o seu motivo de preocupação com a celulite for uma exigência meramente estética, não deve ser esquecido que “gostar de si” significa estar bem consigo mesma e com o próprio corpo e, por consequência ganhar em termos de saúde. Uma boa dose de auto-estima ajudará a minimizar a questão da celulite, aliás exacerbada pelos actuais modelos estéticos. É melhor focar a questão para poder avaliar as possíveis soluções, algumas das quais mais acessíveis do que normalmente se pensa. Pode partir de si mudar alguns hábitos de vida, como a actividade física e a alimentação.

Coma melhor e viva melhor!

Cuidados Alimentares para o Verão


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Em pleno Verão é necessário ter um especial cuidado com a alimentação.
No verão, o corpo pede um maior consumo de líquidos para compensar as perdas de água e sais minerais decorrentes da transpiração. O ideal será não esperar que a sede apareça e beber frequentemente líquidos durante todo o dia. As crianças são especialmente vulneráveis, por isso, os pais devem estar atentos à hidratação adequada dos seus filhos, principalmente quando expostos ao sol. Deve-se dar água em pequenos volumes, mesmo que a criança não peça. A água é o líquido de eleição mas poderá também beber alguns sumos de fruta naturais que são agradáveis e não dão aquela sensação de "barriga pesada", como acontece com os refrigerantes e outras bebidas gaseificadas. Além disso, fornecem vitaminas e sais minerais, o que não é garantido com o consumo de refrigerantes. Devemos ficar atentos às bebidas alcoólicas, que geralmente são consumidas com maior frequência nesta época do ano e quando ingeridas em grandes quantidades podem levar à desidratação.
Os dias com temperaturas mais elevadas podem provocar uma inibição do apetite que é causada pelo calor excessivo. Essa falta de apetite pode levar a jejuns prolongados, o que é prejudicial, pois o organismo pode ficar fraco e debilitado durante este período. A melhor forma de contornar este problema é consumir alimentos saudáveis e de fácil digestão, como as frutas, saladas, legumes, peixes e carnes magras. As carnes magras possibilitam uma melhor digestão, evitando o desconforto intestinal. Deve-se ter cuidado com o consumo de fritos e alimentos muito gordos, que são mais difíceis de ser serem digeridos.
Coma melhor! Viva melhor!